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A Cultura do Algodão

Foto do escritor: Lidiane OrtizLidiane Ortiz

O algodão encanta pessoas pelo mundo inteiro e o Brasil recebe visitantes de vários países para conhecer os campos de “ouro branco” como é carinhosamente chamado, em busca de uma fibra de qualidade que atenda o mercado consumidor.

(Foto: Lidiane Ortiz)

O algodão está presente em muitos itens do nosso dia a dia, e não somente nas roupas.


Você sabia disso?


Na fabricação de notas de Real, nessas fibras ficam as informações de segurança da cédula. Nos cosméticos, o óleo da semente de algodão é usado como base para produção de óleos essenciais e creme hidratantes para a pele. O óleo também é utilizado na produção de Biodiesel utilizado em máquinas e caminhões.


Origem


O algodão é uma fibra natural derivada do algodoeiro, árvore do gênero Gossypium. Segundo historiadores, a domesticação ocorreu há mais 4000 anos no sul da Arábia. Os Incas, no Peru, e outras civilizações antigas já utilizavam o algodão em 4.500 a.C.


Os Árabes foram os primeiros a fabricarem tecidos e papeis com a fibra de algodão e a desenvolver novas máquinas de fiação, com isso o algodão passou a ser conhecido na Europa e a tecelagem passou a dominar o mercado mundial de fios e tecidos.


O ciclo e a importância do Algodão


O Ciclo do algodão dura entre 130 a 220 dias, esse tempo pode variar com a escolha da variedade. A planta se desenvolve muito bem em clima tropical e subtropical, nas regiões mais quentes.


A cultura passa por 5 fases ao longo do seu ciclo sendo elas: Semeadura à emergência, Vegetativa (V), Botões Florais (B) Florescimento (F) e Abertura de capulhos à colheita (C).


A planta de algodão exige vários cuidados específicos para cada fase de seu ciclo, por isso o manejo é fundamental para o sucesso da lavoura.


Entre as principais doenças estão o Mofo Branco (Sclerotina sclerottiorium) e a Mancha Ramulária (Ramularia aréola). Dentre as pragas se destacam as lagartas do complexo Spodopteras (Spodoptera cosmioides, Spodoptera eridania e Spodoptera frugiperda), Helicoverpa (Helicoverpa zea e Helicoverpa armigera) e o terror da cultura o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), que fora de controle pode danos econômicos de grande proporção.


O Brasil tem se destacado cada vez mais na produção de algodão, mesmo com os desafios climáticos, os grandes aumentos no custo de produção, a qualidade da fibra brasileira está despertando cada vez mais a atenção dos países compradores.


Os estados no Mato Grosso e Bahia foram responsáveis por 91% da produção nacional.


É algodão que não acaba mais!


O Brasil é o quinto maior produtor de algodão do mundo e o segundo maior exportador mundial da fibra, mas nesta próxima safra podemos alcançar o primeiro lugar nas exportações.


Será um grande marco para a agricultura brasileira.

(Fotos: Lidiane Ortiz)


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